sábado, 28 de maio de 2011

Pai Elias, o rei, do Maracatu ACorte de Airá


Essa semana temos uma entrevista com Pai Elias, o rei, do Maracatu ACorte de Airá que atua na Grota do Arroz no bairro de Cruz das Almas. Ele fala da importância do resgate desse velho conhecido de Alagoas, o maracatu, que foi sufocado após o Quebra de Xangô, mas sobreviveu. Ressalta a importância da cultura na vida da periferia como instrumento de transformação e sedimentação de identidade para as crianças e os jovens.  

È uma entrevista sensacional, leiam um pedacinho: "O que me deu mais força foi quando li no jornal de 2008 para 2009 o índice de homicídios de adolescentes e jovens mortos pela violência, quando li que minha comunidade estava no meio, a grota do Arroz, fiquei assim, pasmo. Pensei: Oxê, minha comunidade está assim tão violenta?”... "Existe um ritual para o maracatu, uma semana antes de sai na rua começa o ritual religioso com o rei e a rainha, as damas de passo, existe algumas alfaias que também são consagradas. As damas de passo junto com as calungas passa pelos ebós, se deitam, e faz todas as obrigações para puder sai no carnaval. As calungas só as damas de passo seguram, elas obedecem às damas de passo ou o sacerdote ou a sacerdotisa, quem fez o ritual. Nas calungas são reverenciadas a nossa ancestralidade".


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(*) Depoimento prestado ao Museu Cultura Periférica, Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo, Grupo de Registro da Memória Alagoana, os quais estão ligados ao Grupo Agenda. O depoimento de Mãe Vera foi dado à Viviane Rodrigues. Essa entrevista foi publicada na coluna Espaço do O Jornal no dia 28 de fevereiro de 2010.

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