segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pesquisadores participar de Curso de Capacitação

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Nonato, João Luíz, Enaura e Teresa.
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Isabelle e Maria.






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Teresa, Nonato, João Elisângela e Eu (Vivi)

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Maria, Elisângela, Pelé e Nonato.










O Museu 
Cultura Periférica realiza seu primeiro curso de capacitação com seus dez pesquisadores que registrará a memória social de seis comunidades da periferia de Maceió. As aulas são ministradas pela professora de Artes Cênica Elisângela Santos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MIRANTE CULTURAL ESPECIAL - CONSCIÊNCIA NEGRA 2011


“Um Quilombo Chamado Jacintinho”





O CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS AFRO ALAGOANO QUILOMBO e Articulação Pela Cultura Popular e Afro Alagoana, em parceria com a Secretaria de Cultura de Alagoas e o SINDPREV estará realizando sexta-feira, dia 25 de novembro, às 19h30 uma edição especial do Projeto Mirante Cultural – “Um Quilombo Chamado Jacintinho ” .O evento acontecerá no Mirante Kátia Assunção localizado no bairro do Jacintinho (por trás da rádio 96 FM).

No mês em que se comemora e se debate a Consciência Negra receberemos na abertura do Mirante Cultural um ícones da cultura afro em Alagoas: Maracatu Abassá de Angola. Dando continuidade a programação teremos o Grupo Águia Negra de Capoeira e convidados, um parceiro fiel do projeto. Pela primeira vez em nosso chão receberemos a dançarina Keka com a perfomance "Mãe Iemanjá". Participação especial do coréografo Edu Passos com seus alunos do CENART. Finalizaremos à noite e mais um ano do projeto com a Banda Airê Iorubá que contagiará a todas e todos com seu ritmo.

Nesta 30ª edição queremos agradecer a todos que contribuíram com o nascimento e o crescimento do Mirante Cultural: os componentes do Quilombo que trabalharam com afinco e amor, aos grupos culturais que sempre aceitaram nossos convites por amor à arte, aos parceiros institucionais que nos deram um apoio financeiro, aos profissionais e veículos de comunicação (em especial a Coluna Contexto - Jornal Tribuna Independente; produtora Mônica Calazans e ao site Bairros de Maceió) que foram parceiros divulgando, mas o nosso maior agradecimento é a comunidade que com sua presença consolidou aquele espaço como um centro de disseminação e integração cultural.


Durante esse quatro anos, já se apresentaram 70 grupos de diversas áreas artísticas (teatro, cinema, música, cultura popular, dança, artes marciais, capoeira), com uma média de público de 200 pessoas. Voltaremos em março de 2012 com novos e velhos parceiros para dar continuidade a essa luta em prol da cultura popular e afro alagoana. O cartaz tem a lista dos 70 grupos e artistas que pisaram o chão do "Mirante Cultural, um quilombo chamado Jacintinho" de 2008 à 2011.


PROGRAMAÇÃO:



Maracatu Abassá de Angola
Grupo de Capoeira Águia Negra
Keka com a perfomance "Mãe Iemanjá"
Edu Passos e seus alunos do CENART
Banda Airê Iorubá

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aniversário do CEPA Quilombo


O Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano - Quilombo foi criado no dia 5 de novembro de 2002 por sete integrantes do movimento negro, com a finalidade de dar-lhe nova roupagem, integrando a juventude no conjunto de suas ações políticas. As razões argumentavam com a necessidade de maior integração da sociedade civil ao movimento, reforçando uma atuação que se desvinculasse de maiores compromissos com instituições públicas, em face da necessidade ponderada de incrementar ações afirmativas. A convocação foi realizada por historiadores e contaram com o apoio de capoeiras e de um representante de banda afro. Três historiadores, três capoeiras e um músico foram as pessoas que começaram o Centro, cujas reuniões iniciais eram em diversas instituições, especialmente no sindicato de professores das escolas particulares.

A referência para a pauta de reivindicações, organização e estrutura ideológica passava pelo Quilombo dos Palmares que inspirava e dava base às discussões. O Quilombo é fundamento para as discussões do movimento negro no Brasil. A entidade nascida demandava identidade quilombola, o que se nota, inclusive, na sua denominação. Isto significa que a busca da história gerava a discussão de um modo de ser e de agir; portanto, havia uma proposição que necessariamente passava pela afirmação das raízes negras e da busca de uma política que estivesse ligada diretamente ao processo histórico da luta dos negros no Brasil, que tiveram os quilombos como instrumento de organização e atuação, dentre outros que estrategicamente eram construídos. É também das discussões iniciais, que se teve a necessidade de particularizar a condição alagoana. Isto não implica – e jamais poderia implicar – em esquecer a unidade nacional, mas especializar os trabalhos em cima da realidade alagoana, o local onde o movimento deveria estar no cotidiano imediato da comunidade. Desta forma, a pauta da reivindicação afirmativa teria que obrigatoriamente considerar a realidade específica de Alagoas. O Quilombo que se formava integrava-se à questão nacional, justamente, por encontrar a diferenciação local. Desde modo estava posta a correspondência na ordem das ações: uma estratégia especifica e a montagem tática a ela associada.

É claro que o Quilombo teria que ser visto na perspectiva do andamento da sociedade, especialmente a de Maceió, que vivia a conhecida inchação urbana e a construção de áreas consideradas eufisticamente de periferia, mas, na realidade, resultado da distribuição da desigualdade. Periferia estava ocupando o olhar real da pobreza feita urbana. É neste local social da pobreza que se encontra o negro, e, conseqüentemente, é nele que deveria estar um Quilombo, e é onde vai ter vida o Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano - Quilombo. Como se nota, o Quilombo demandava seu lugar e, nele, não poderia deixar de articular uma tese: é preciso conhecer para atuar. Deste modo, recusava a ação sem o conhecimento, que, obrigatoriamente, não vem pela formatação científica tradicional, mas pelo povo.

Viviane Rodrigues

Exposição "Livres Olhares" na Associação Comercial de Maceió



                       A Exposição “Livres Olhares” é fruto do trabalho desenvolvido pelo Ponto de Cultura Enseada das Canoas e a Associação de Moradores de Jaraguá, em Maceió, como resultado da oficina de fotografia, apresentando uma perspectiva sobre a vida na Vila de Pescadores de Jaraguá.

                                 Numa visão inocente, porém não menos crítica, dezoito crianças lançam mão de pequenas câmeras e capturam os elementos do seu cotidiano, revelam pensamentos e memórias que fazem parte da vida e da cultura dos pescadores. Através da linguagem visual oferecem um novo olhar que deve ser considerado no nosso cenário sócio-cultural.
                                        Pescadores, entre o mar e a cidade, navegam e fazem enriquecer a história da cidade de Maceió. Olhares ricos e inexplorados dos novos filhos das marés de Jaraguá.

                                                              Viviane Rodrigues.