segunda-feira, 18 de junho de 2012

Encontro define propostas para o fortalecimento em rede de iniciativas de Museologia Social


Autonomia, diversidade e cooperação foram os princípios norteadores das estratégias apontadas para articulação em rede
  
32 militantes da Museologia Social das cinco regiões do País estiveram reunidos com equipe técnica do Ibram, na última semana, em Brasília, para construção  coletiva de estratégias de articulação em rede voltadas para  o fortalecimento e construção de uma Política Pública de Direito à Memória, que atenda grupos e comunidades que não tiveram a oportundiade de contar suas memórias e histórias nos museus.
O encontro resultou em uma carta com 15 princípios, 18 propostas e 13 itens de agenda voltados para fomento, financiamento e sustentabilidade, qualificação, inventário participativo e articulação em rede.

Dentre os princípios que compõem o documento, destacam-se salvaguardar que as iniciativas sejam geridas por instâncias participativas, no seio de suas próprias populações; garantir a autonomia e a descentralização das iniciativas comunitárias de memória, fomentando a cooperação entre as redes estaduais; e instituir a formação em rede como parte do processo de articulação das redes estaduais, garantindo uma qualificação continuada que atenda às necessidades de desenvolvimento e sustentabilidade.

Para a realização dos inventários participativos foi proposta a capacitação de agentes comunitários de memória, por meio da realização de seminários, palestras, intercâmbios, cursos de extensão e parcerias com instituições de ensino e universidades.  Com forma de difundir o trabalho e assegurar  às comunidades a apropriação intelectual dos acervos , a ideia é buscar parceria  com as secretarias de educação para a  inserção dos conteúdos   território, memória e patrimônio em seus planejamentos pedagógicos.

O grupo também levantou a importância de se criar uma plataforma virtual colaborativa que divulgue o mapa da rede e funcione como banco de dados sobre as ações desenvolvidas nos estados.
Durante o encontro, os participantes  apresentaram uma moção em homenagem ao museólogo e ex-diretor do Departamento de Processos Museais do Ibram, Mário Chagas, reconhecendo sua importância  no campo da Museologia Social e na concepção do Programa Pontos de Memória.
A Carta da Rede dos Pontos de Memória e iniciativas comunitárias em memória e museologia social vai  ser referendada na 4ª Teia da Memória, que acontece ainda este ano, e em breve estará disponível na rede.


Fonte: Assessoria dos Pontos de Memória/Ibram

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