sexta-feira, 1 de junho de 2012

Aqui nem se nasce e nem se morre


Vou conta uma história
De política sociá
Ocorrida num bairro
Que você vai se arrepiá

Esse lugá é o Jacintinho
Você precisa conhecê
Lá na tem maternidade
Porque não precisa nascer

Os políticos lá comparecem
Somente pra pedir voto
E as pessoas que lá morrem
Sabe que nem eu noto

Nesse bairro de tudo tem
Da farmácia ao ferro velho
Não construíram ainda
Foi um grande cemitério

Um bairro com muita gente
Um verdadeiro corre-corre
Uma frase ficou famosa
Aqui não se nasce e nem se morre

Agora vou encerrar
O que tenho pra falar pra você
Se queres saber mais
O Jacintinho vá conhecer



Tenente Edvaldo Tavares
Memorial Padre Cipriano Lopes de Arroxelas Galvão (PM)


Essa poesia matuta foi criada pelo historiador e tenente, Edvaldo Tavares, para o Museu Cultura Periférica. Durante o Conexão Ibram em Alagoas citamos um espetáculo teatral dirigido por Ricardo Araújo que marcou a história do Jacintinho, “Aqui nem se nasce e nem se morre”. O título da peça inspirou o tenente que automaticamente criou essa poesia matuta e presenteou o museu.
Queremos agradecer ao tenente Tavares pela poesia e o carinho com o Museu

Nenhum comentário:

Postar um comentário