Vou conta uma
história
De política sociá
Ocorrida num bairro
Que você vai se
arrepiá
Esse lugá é o
Jacintinho
Você precisa conhecê
Lá na tem maternidade
Porque não precisa
nascer
Os políticos lá
comparecem
Somente pra pedir
voto
E as pessoas que lá
morrem
Sabe que nem eu noto
Nesse bairro de tudo
tem
Da farmácia ao ferro
velho
Não construíram ainda
Foi um grande
cemitério
Um bairro com muita
gente
Um verdadeiro
corre-corre
Uma frase ficou
famosa
Aqui não se nasce e
nem se morre
Agora vou encerrar
O que tenho pra falar
pra você
Se queres saber mais
O Jacintinho vá
conhecer
Tenente Edvaldo Tavares
Memorial Padre Cipriano Lopes de Arroxelas Galvão (PM)
Essa poesia matuta foi criada
pelo historiador e tenente, Edvaldo Tavares, para o Museu Cultura Periférica. Durante
o Conexão Ibram em Alagoas citamos um espetáculo teatral dirigido por Ricardo
Araújo que marcou a história do Jacintinho, “Aqui nem se nasce e nem se morre”.
O título da peça inspirou o tenente que automaticamente criou essa poesia
matuta e presenteou o museu.
Queremos agradecer ao
tenente Tavares pela poesia e o carinho com o Museu
Nenhum comentário:
Postar um comentário